(En español a continuación)

PROJETO DE LEI SOBRE ECOCÍDIO APRESENTADO NO CONGRESSO BRASILEIRO

Na foto, da esquerda para a direita: Guilherme Boulos do PSOL e o Congresso Nacional Brasileiro em Brasília.

O partido político brasileiro PSOL (Partido Socialismo e Liberdade) apresentou ontem (5 de junho) um novo projeto de lei sobre ecocídio no Congresso brasileiro. O Projeto de Lei do Ecocídio tem como objetivo criminalizar "a realização de atos ilegais ou arbitrários com o conhecimento de que geram uma probabilidade substancial de danos graves, extensos ou duradouros ao meio ambiente".

O texto do projeto de lei reflete claramente a definição internacional de ecocídio emitida pelo Painel de Especialistas Independentes convocado pela Fundação Stop Ecocide (em junho de 2021).  Outras propostas, por exemplo, na União Europeia, seguiram um modelo semelhante.

Nas palavras de Paulo Busse, um dos advogados que ajudou a elaborar esse projeto de lei:

"Este Projeto de Lei do Ecocídio foi concebido para oferecer uma proteção muito maior à Amazônia e a outros biomas no Brasil, que estão sob constante ameaça. Ao fazer isso, a lei forneceria o apoio necessário às comunidades indígenas e tradicionais que dependem do ambiente natural para seu modo de vida e que atuam como seus guardiões".

O desenvolvimento e a promoção dessa lei nacional de ecocídio no Brasil foi fruto de um projeto colaborativo entre o PSOL, a Ecoe Brasil, o Observatório do Clima, a Stop Ecocide International, a International Rivers, a Climate Counsel e muitos outros.

Rodrigo Lledó, Diretor da Stop Ecocide Americas e membro do Painel de Especialistas Independentes para a Definição Legal de Ecocídio, disse:

"Esse projeto de lei é o primeiro do gênero na América Latina a entrar formalmente em uma câmara legislativa nacional. Projetos de lei semelhantes estão sendo preparados na Argentina, no Chile e em outros países do continente. Isso é importante porque, para proteger adequadamente o meio ambiente, o ecocídio deve se tornar não apenas um crime internacional, mas também um crime na legislação nacional”.

Richard J Rogers, Diretor Executivo do Climate Counsel, acrescentou:

"As leis de ecocídio têm o potencial de evitar os piores casos de destruição ambiental e de ajudar a enfrentar a crise climática.  Ao apresentar esse projeto de lei sobre ecocídio, o PSOL do Brasil mostrou que está do lado das gerações futuras. O governo e o Congresso brasileiros devem agora se juntar a ele”.

Jojo Mehta, cofundador e diretor executivo da Stop Ecocide International, elogiou esse desenvolvimento com as seguintes palavras

"A proposta desse projeto de lei no Brasil é oportuna e importante, e reforçará o crescente movimento global em direção ao reconhecimento do ecocídio em nível internacional."

"A Amazônia é um dos biomas mais importantes e mais ameaçados do planeta em termos de biodiversidade, bem como dos sistemas hídrico, meteorológico e climático da Terra.  Essa lei fornecerá a proteção tão necessária.  Ela também apoiará fortemente os direitos das comunidades indígenas de continuar vivendo e praticando um relacionamento harmonioso com a floresta e a administração da mesma, com a qual temos muito a aprender."

SE PRESENTA PROYECTO DE LEY DE ECOCIDIO EN EL CONGRESO DE BRASIL

En la foto de izquierda a derecha: Guilherme Boulos del PSOL y el Congreso Nacional de Brasil, en Brasilia.

El partido político brasileño PSOL (Partido Socialismo e Liberdade) presentó ayer (5 de junio) un nuevo Proyecto de Ley de Ecocidio en el Congreso de Brasil. La propuesta de ley del ecocidio pretende penalizar "la realización de actos ilegales o arbitrarios a sabiendas de que generan una probabilidad sustancial de daños graves y extensos o duraderos al medioambiente."

El texto del proyecto de ley refleja claramente la definición internacional de ecocidio emitida por el Panel de Expertos Independientes convocado por la Fundación Stop Ecocidio (en junio de 2021).  Otras propuestas, por ejemplo en la Unión Europea, han seguido un modelo similar.

En palabras de Paulo Busse, uno de los abogados que ayudó a redactar este Proyecto de Ley:

Este Proyecto de Ley del Ecocidio ha sido diseñado para ofrecer una protección mucho mayor a la Amazonia y a otros biomas de Brasil, que están bajo una amenaza constante. Con ello, la ley ofrecería un apoyo muy necesario a las comunidades indígenas y tradicionales que dependen del entorno natural para su modo de vida y que actúan como sus guardianes.”

El desarrollo y la promoción de esta ley nacional de ecocidio en Brasil ha sido el fruto de un proyecto de colaboración entre PSOL, Ecoe Brasil, Observatório do Clima, Stop Ecocidio Internacional, International Rivers, Climate Counsel y muchos otros.

Rodrigo Lledó, Director de Stop Ecocidio Américas y miembro del Panel de Expertos Independientes para la Definición jurídica del ecocidio, ha señalado:

Este proyecto de ley es el primero en su tipo en América Latina que ingresa formalmente su tramitación en una Cámara legislativa nacional. Proyectos similares se están preparando en Argentina, Chile y otros países del continente. Esto es importante porque, para proteger adecuadamente el medioambiente, el ecocidio debe convertirse no sólo en un crimen internacional sino también en un crimen tipificado en las legislaciones nacionales.

Richard J Rogers, Director Ejecutivo de Climate Counsel ha añadido: 

"Las leyes del ecocidio tienen el potencial de prevenir los peores casos de destrucción medioambiental y ayudar a afrontar la crisis climática.  Al presentar este Proyecto de Ley del Ecocidio, el PSOL de Brasil ha demostrado que está del lado de las generaciones futuras. El Gobierno y el Congreso de Brasil deberían sumarse ahora".

Jojo Mehta, Co-fundadora y Directora Ejecutiva de Stop Ecocidio Internacional ha elogiado este acontecimiento con estas palabras: 

"La propuesta de este proyecto de ley en Brasil es oportuna e importante, y reforzará el cada vez mayor movimiento mundial hacia el reconocimiento del ecocidio a nivel internacional".

"El Amazonas es uno de los biomas más importantes y más amenazados del planeta en lo que respecta a la biodiversidad así como a los sistemas hídricos, meteorológicos y climáticos de la Tierra.  Esta ley proporcionará una protección muy necesaria.  También apoyará firmemente los derechos de las comunidades indígenas a seguir viviendo y practicando una relación armoniosa con la selva y realizando su custodia, de lo cual que tenemos mucho que aprender."